Tornar o Rio Doce um rio vivo e piscoso

Voluntários organizam ações para recuperação da Área afetada

Especialistas afirmam que ainda não é possível prever uma recuperação dos locais afetados, pois não se há certeza da dimenssão do dano.

Especialistas afirmam que ainda não é possível prever uma recuperação dos locais afetados, pois não se há certeza da dimensão do dano. "Eu tenho minhas dúvidas se a diversidade biológica voltará a ser a mesma no futuro", ressalta o professor Denis Abessa. Ele faz parte de um grupo que se prontificou em receber amostras de água e sedimento para análises. "Essa é a contribuição inicial que podemos fazer, pois as análises custam caro e não temos de onde tirar os recursos. Acredito também ser necessário monitorar o rio por muitos anos, mas é preciso um volume financeiro grande, que hoje nem os laboratórios das universidades e nem as ONG’s têm condições de bancar", destaca. 

 

O presidente da Associação de Pescadores e Amigos do Rio Doce (Apard), José Francisco Silva de Abreu, disse que a entidade já está se organizando para auxiliar na atual situação do Rio Doce. "Apesar do crítico momento em que falta água na cidade, já estamos pensando no futuro. Identificamos que muitos peixes que conseguiram migrar para os afluentes estão sendo pegos, apesar do período da piracema. Oferecemos denúncia à Polícia Ambiental e pedimos ao Instituto Estadual de Florestas (IEF) para publicação imediata de portaria restringindo qualquer tipo de pesca em toda bacia do rio Doce. Temos disposição para encarar qualquer desafio em prol do nosso rio". Para mais informações sobre a Apard acesse o site: www.apard.org.br ou  www.facebook.com/apard.gv. 

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https://www.fishtv.com/noticias/preservacao-ambiental/acabou-a-vida-no-rio-doce-679?id=679